Hoje é o Dia Nacional de Combata à Intolerância Religiosa. A data foi oficializada em 2007 através da Lei n.º 11.635, de 27 de dezembro, e a sua escolha feita em homenagem à Mãe Gilda, do terreiro Ilê Axé Abassá de Ogum, localizado em Salvador. Esse foi o dia em que ela, vítima do crime de intolerância religiosa, faleceu com um infarto no ano 2000. Isso aconteceu na sequência de agressões físicas e verbais, bem como de ataques à sua casa e ao seu terreiro quando Mãe Gilda foi acusada de charlatanismo por adeptos de outra religião. Hoje, a ARCAS reproduzirá a live “Vozes pela Diversidade Religiosa”, organizada e transmitida pela Secretaria Estadual de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi), na última quinta-feira, que contou com as participações da secretária Fabya Reis, Mãe Jaciara Ribeiro (Abassá de Ogum), Josemar Sales (Hare Krishina), Padre Lázaro Muniz (Paróquia de Santa Cruz), Reverendo Adriano Portela (Igreja da Ressurreição do Senhor), Pastor Joel Zeferino (Igreja Batista Narareth), Sandoval Amorim (Jarê), Márcia Damasceno (Espírita), Sheikh Alhaji Ahmad (Centro Islâmico), Ras Mateus (Ratafari), Ivone Sombra (Praticante Budista), Reverenda Sônia Mota (Igreja Presbiteriana Unida) e Mãe Isabel Garrido (Centro de Umbanda Oxum Apará). No Brasil, o direito à liberdade de religião ou crença é previsto pela Constituição Federal., mas o despeito ainda é muito grande. Diante dessa realidade, a sociedade necessita e anseia por iniciativas que promovam o entendimento, a tolerância e a convivência pacífica e respeitosa entre todos os grupos. Confira esse bate-papo, um incentivo para uma reflexão sobre a situação das nossas tradições e crenças e o quanto podemos colaborar para um mundo melhor.