Projeto Sementes da Terra é iniciado com foco na soberania alimentar e valorização da agricultura familiar

No último dia 12 de maio, foi iniciado oficialmente o Projeto Sementes da Terra, uma iniciativa realizada em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Rural da Bahia (SDR), por meio da Superintendência da Agricultura Familiar (SUAF).

Com o objetivo de fortalecer a autonomia na produção de sementes e garantir a segurança alimentar, o projeto promove a reintrodução de cultivares crioulas e não transgênicas de milho, feijão e vigna. As ações incluem a distribuição dessas sementes e a realização de atividades formativas voltadas ao fortalecimento dos bancos comunitários de sementes, ampliando a área plantada e a produtividade dos agricultores familiares no estado da Bahia.

Executado pela ARCAS, o projeto atuará nos territórios de Itaparica, Litoral Norte e Agreste Baiano, além do Semiárido Nordeste II, beneficiando 4 mil agricultores familiares. Ao todo, serão distribuídas 20 toneladas de sementes crioulas de milho e feijão, promovendo práticas sustentáveis, a agroecologia e o saber tradicional das comunidades.

A cerimônia de lançamento contou com a presença de importantes representantes do poder público, como o superintendente da SUAF, Mazinho Carneiro; o chefe de gabinete da SDR, Adriano Costa, e a deputada estadual Fátima Nunes. Também estiveram presentes o secretário municipal de Agricultura de Cícero Dantas, Fernando Alisson; o secretário de Políticas para Juventude, José Domingos; a secretária de Cultura, Leide Correria; o secretário de Meio Ambiente, Milton Nunes, e o representante de Recursos Hídricos, José Augusto, além de agricultores familiares – protagonistas dessa importante ação.

Essa entrega simboliza o compromisso do Governo do Estado da Bahia com a soberania alimentar, integrando uma das estratégias do programa Bahia Sem Fome, desenvolvido em parceria com a Superintendência da Agricultura Familiar (SDR).

Resgatar, conservar e multiplicar sementes crioulas é um ato de resistência e promoção da autonomia dos povos.
Viva à diversidade!

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