O Encontro Nacional de Avaliação do Programa Cisternas nas Escolas, realizado entre os dias 13 e 14 de abril em Gravatá (PE), divulga carta política por uma educação pública de qualidade, inclusiva e contextualizada.
Defende também o atual mandato do Executivo Nacional, já que as forças que impulsionam o processo de impeachment da presidenta Dilma representam tudo o que se denuncia e combate pelos povos do campo.
“É preciso que a educação pública brasileira abra as portas para diversidades de cores, raças, orientações sexuais e gêneros que formam nosso Semiárido. Para que as comunidades se reconheçam dentro da escola e cuidem desta como se fosse uma extensão de suas casas, uma continuidade do processo educativo que se inicia no lar.
Reafirmamos que nossa capilaridade concretizada nas mais de 3 mil organizações da sociedade civil espalhadas por todo Semiárido está à disposição da luta por uma educação pública de qualidade, inclusiva e contextualizada como forma de resistência ao projeto de expulsão dos povos do campo, esclarecendo a população dos seus direitos e engrossando assim as fileiras dessa luta.
Seguiremos em frente, disponibilizando às escolas de nossas crianças e jovens o conhecimento de educação popular construído no decorrer de nossa luta, em um processo de permanente reflexão, diminuindo, como orientou o mestre Paulo Freire: a distância entre o que se diz e o que se faz. Zelosas e zelosos nós mesmas/os de não reproduzimos os princípios conservadores da sociedade que não queremos para nós, mas da qual fazemos parte.
Por último, sabedoras e sabedores de que as forças que impulsionam o processo de Impeachment da presidenta Dilma representa tudo o que denunciamos – descaso e desprezo aos povos do campo, nós estaremos em vigília, nas ruas e estradas de nosso país, até que se assegure o direito de governar da presidenta eleita, em luta pela liberdade e justiça de todo nosso povo.”
Para acessar a CARTA COMPLETA, clique aqui. #SemiáridoPelaDemocracia #NãoVaiTerGolpe