Na última terça-feira, 10 de setembro, Salvador sediou um seminário em celebração aos 13 anos da Política Estadual de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) da Bahia. O evento ocorreu no auditório da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) e foi promovido pelo Fórum Baiano da Agricultura Familiar (FBAF), com o apoio da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), através da Bahiater.
O seminário refletiu sobre os avanços e desafios da política de ATER no Estado, sobre o projeto de lei do Sistema Unificado de ATER (SUATER), que promete ampliar e consolidar e aprimorar a assistência técnica no campo, além de promover um espaço para compartilhar experiências exitosas do Ater Mulher e do Ater Agroecologia executados recentemente.
No seminário, o Fórum Baiano da Agricultura Familiar pautou a necessidade da reformulação da lei de ATER na Bahia, por conta das mudanças na lei de licitação do estado e as transformações ocorridas no campo política de ATER.
A Associação Regional de Convivência Apropriada ao Semiárido (ARCAS) esteve presente no evento com sua equipe técnica e agricultoras e agricultores assistidos pela instituição. Entre eles, esteve Marineide Patrício, da comunidade de Valérias, no município de Heliópolis, que compartilhou sua história pessoal e o impacto transformador do Projeto ATER para Mulheres Rurais na sua vida e da sua família. Marineide, que enfrentou grandes dificuldades durante a pandemia, foi assistida pelo ATER Mulheres e viu sua vida mudar drasticamente com o acompanhamento e apoio do projeto. “O ATER Mulher entrou na minha vida em um momento muito difícil, quando eu estava desempregada e sem saber o que fazer. Com a ajuda da ARCAS, comecei a plantar diversidade de produtos, a plantar sem veneno, utilizando as próprias folhas que caiam das plantas da minha terra e minha família começou a prosperar. Agora, produzo para consumo próprio e vendo o excedente. É uma mudança significativa para nós,” contou Marineide, ressaltando como a assistência técnica foi crucial para superar as adversidades e melhorar sua qualidade de vida.
Adriana Sá, Presidente da ARCAS, lembrou o impacto do ATER para Mulheres Rurais, que beneficiou 540 mulheres agricultoras nos municípios de Banzaê, Cícero Dantas, Cipó, Heliópolis, Jeremoabo e Ribeira do Pombal. Segundo Adriana, o projeto valorizou os conhecimentos e potencialidades das mulheres, promovendo a agroecologia e a autonomia feminina. “É gratificante ver como a assistência técnica voltada para a agroecologia e o empoderamento feminino fez a diferença na vida das agricultoras do Ater para Mulheres, que abordou temas para além da produção, mais tocou em problemáticas tão importantes para a vida das mulheres” afirmou.
Atualmente, a ARCAS acompanha 1080 famílias através de projetos como ATER Biomas da Caatinga, 589 com Cisternas, entre outros que estão envolvidos com o processo de produção do floco de milho crioulo.
A Política Estadual de ATER é um elemento extremamente valioso para a luta camponesa e demonstra o compromisso com o desenvolvimento sustentável e a melhoria das condições de vida no meio rural, refletindo o impacto positivo das políticas públicas voltadas para a agricultura familiar e a assistência técnica de base agroecológica.
ARCAS PARTICIPA DE SEMINÁRIO 13 ANOS DA POLÍTICA ESTADUAL DE ATER NA BAHIA
Na última terça-feira, 10 de setembro, Salvador sediou um seminário em celebração aos 13 anos da Política Estadual de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) da Bahia. O evento ocorreu no auditório da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) e foi promovido pelo Fórum Baiano da Agricultura Familiar (FBAF), com o apoio da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), através da Bahiater.
O seminário refletiu sobre os avanços e desafios da política de ATER no Estado, sobre o projeto de lei do Sistema Unificado de ATER (SUATER), que promete ampliar e consolidar e aprimorar a assistência técnica no campo, além de promover um espaço para compartilhar experiências exitosas do Ater Mulher e do Ater Agroecologia executados recentemente.
No seminário, o Fórum Baiano da Agricultura Familiar pautou a necessidade da reformulação da lei de ATER na Bahia, por conta das mudanças na lei de licitação do estado e as transformações ocorridas no campo política de ATER.
A Associação Regional de Convivência Apropriada ao Semiárido (ARCAS) esteve presente no evento com sua equipe técnica e agricultoras e agricultores assistidos pela instituição. Entre eles, esteve Marineide Patrício, da comunidade de Valérias, no município de Heliópolis, que compartilhou sua história pessoal e o impacto transformador do Projeto ATER para Mulheres Rurais na sua vida e da sua família. Marineide, que enfrentou grandes dificuldades durante a pandemia, foi assistida pelo ATER Mulheres e viu sua vida mudar drasticamente com o acompanhamento e apoio do projeto. “O ATER Mulher entrou na minha vida em um momento muito difícil, quando eu estava desempregada e sem saber o que fazer. Com a ajuda da ARCAS, comecei a plantar diversidade de produtos, a plantar sem veneno, utilizando as próprias folhas que caiam das plantas da minha terra e minha família começou a prosperar. Agora, produzo para consumo próprio e vendo o excedente. É uma mudança significativa para nós,” contou Marineide, ressaltando como a assistência técnica foi crucial para superar as adversidades e melhorar sua qualidade de vida.
Adriana Sá, Presidente da ARCAS, lembrou o impacto do ATER para Mulheres Rurais, que beneficiou 540 mulheres agricultoras nos municípios de Banzaê, Cícero Dantas, Cipó, Heliópolis, Jeremoabo e Ribeira do Pombal. Segundo Adriana, o projeto valorizou os conhecimentos e potencialidades das mulheres, promovendo a agroecologia e a autonomia feminina. “É gratificante ver como a assistência técnica voltada para a agroecologia e o empoderamento feminino fez a diferença na vida das agricultoras do Ater para Mulheres, que abordou temas para além da produção, mais tocou em problemáticas tão importantes para a vida das mulheres” afirmou.
Atualmente, a ARCAS acompanha 1080 famílias através de projetos como ATER Biomas da Caatinga, 589 com Cisternas, entre outros que estão envolvidos com o processo de produção do floco de milho crioulo.
A Política Estadual de ATER é um elemento extremamente valioso para a luta camponesa e demonstra o compromisso com o desenvolvimento sustentável e a melhoria das condições de vida no meio rural, refletindo o impacto positivo das políticas públicas voltadas para a agricultura familiar e a assistência técnica de base agroecológica.